sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

18.01.2013 - 17º dia - Ushuaia - 87 km

Saímos  cedo do hotel e conforme planejado fomos fazer os passeios do dia. Subimos até a estação de esqui que está fechada, já que aqui é verão, e vimos o visual de Ushuaia lá de cima.
Em seguida fomos até o parque nacional e ficamos encantados com a beleza do local. As imagens falam mais do que palavras.
 
 
 
A Bahia Enseada ( A Bahia é bonita até aqui)
 
 
O correio do fim do mundo.
 
 
Imagens para encher os olhos.
 
 
Fomos até o final da Ruta 3 que começa no obilisco de Buenos Aires e termina nessa placa abaixo. É o ultimo ponto de estrada da América do Sul. Rodamos a Ruta 3 em toda a sua extensão.
 
 
Final da Ruta 3
 
A tarde fizemos um passeio de veleiro pelo canal de Beagle e conhecemos alguma ilhas. Na maior descemos e recebemos uma aula da fauna e da flora do lugar. Um passeio sensacional. Só o frio não nos deixou tão a vontade.
 
 
No veleiro.
 
Ivan e Homero com frio.
 
 
É Homero mesmo.
 
Os pinguins de Ushuaia.
 
O veleiro do passeio.
 
 
Aula sobre a fauna e a flora da ilha.
 
 
Na foto estou na Argentina, lá no fundo o Chile.
 
 
Eugênio com frio.
 
 
Mais imagens.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

17.01.2013 - 16º dia - Ushuaia - 26 km

 
Ontem, como chegamos tarde, tivemos dificuldade em achar hotel. Encontramos um mas só havia vaga apartir de hoje, encontramos um para passar a noite e deixamos o outro reservado, onde estamos agora.
O dia hoje não tem muito o que falar. Só ver. O que fizemos o dia inteiro foi passear para conhecer a cidade que é muito bonita. Fomos ao centro, fizemos a famosa foto na placa com o nome Ushuaia, marcamos um passeio de barco para o dia de amanhã e eu e Ivan fomos "cambiar o aceite" das motos. Em bom português, trocar o óleo.
Amanhã faremosa aguns passeios pela manhã incluindo a visita ao parque Lapataia, onde termina a Ruta 3, o fim da estrada na América do Sul e a tarde conheceremos o Canal de Beagle, o farol do fim do mundo, veremos os pinguins, os leões marinhos e visitaremos uma ilha. Essa é a programação.
 
 
Nosso hotel de hoje.
 
Passeando em Ushuaia.
 
 
Belos parques.
 
 
Belas paisagens.
 
 
Cinco homens e um sonho realizado.
 
Na placa da cidade.
 
A Ténéré queria sair na foto.
O azul do céu e do mar.

E mais Ushuaia.
 
Uma cidade muito bonita.
 
 
 
Belíssimas paisagens.
 
 
Olha prá cá Eugênio.
Quando vi bateu saudade.
 
 
No centro da cidade.


16.01.2013 - 15º dia - Rio Gallegos a Ushuaia - 586 km

Nosso objetivo foi atingido. Estamos em Ushuaia.
Mas não foi fácil chegar aqui. Saímos do hotel às 8 horas com o termômetro marcando 9 graus. O vento soprava muito forte, então imaginem a sensação térmica em cima de uma moto. Parecia que o vento não queria ver a gente na estrada. Em duas ocasiões ele me jogou na pista contrária e deu medo, foi quando Ivan me lembrou os conselhos de Verô: "no vento forte acelere para vencê-lo". E assim fizemos até chegar na aduana argentina, onde encontramos um casal numa Harley 883 vindo de Ushuaia.
Na aduana argentina madaram a gente passar e realizar os trâmites na aduana chilena. Fizemos a saída da Argentina e a entrada no Chile.
Depois outra aduana chilena e por fim a entrada novamente na Argentina. Isso fez a nossa viagem render pouco hoje.
 
 
Entrando no Chile.
 
Entrando no transbordador.
 
Atravessando o Estreito de Magalhães.
 
Poucos quilômetros depois começou mais um desafio. O rípio era apresentado oficialmente ao grupo. Parece com nossas estradas de terra, mas tem muita pedra solta, o que é um perigo para as motos.
 
No rípio.
 
Rípio ( Terra batida com pedras soltas).
 
Wyle hablando espanhol.
 
Foram 120 quilômetros lutando contra o rípio e contra o vento. Um desafio assustador.
Depois de rodar três dias vendo retas e o deserto da Patagônia, 100 quilômetros antes de Ushuaia tudo muda de vez. Começamos a descer e descortinamos as cordilheiras magníficas com seus picos cheios de gelo, Uma floresta de árvores mortas nos acompanhou por boa parte do percurso. Lagos, montanhas, cahoeiras do degelo. São imagens espetaculares que não dá para descrever. Só vendo para entender.
Às dez da noite entramos em Ushuaia com o dia ainda claro, fizemos algumas fotos no portal de entrada da cidade e fomos procurar hotel. Amanhã o dia é de passeios.
 
No portal da cidade de Ushuaia.
 
Com frio e realizado.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

15.01.2013 - 14º dia - Caleta Olivia a Rio Gallegos - 717 km

Cedo nos despedimos do Marcelo, que seguiu para São Paulo e tomamos nosso rumo em direção ao Sul. No centro da cidade de Caleta Olívia paramos para fazer uma fotos no monumento ao trabalhador do petróleo. Caleta Olívia, juntamente com Comodório Rivaldávia são grandes cidades produtoras de petróleo na Argentina
 
 
 
Monumento ao trabalhador do petróleo.
 
Durante os últimos três dias tivemos a cosntante presença do deserto da Patagônia ao nosso lado. As imagens se perdem de vista. foram três dias de reflexões dentro do capacete, porque não há nada para ver por mais de mil quilômetros, exceto algumas cidades que encontramos no caminho. Ai é só pensar, pensar e pensar.
 
No deserto da Patagônia.
 
Cheguei a pensar que estava vendo coisas. No horizonte começei a ver miragens e numa parada perguntei aos amigos se viam a mesma coisa. Todos disseram que sim e conseguir registrar na foto abaixo. Entre a linha do horizonte e os morros aparece direto uma imagem que parece água. Deixa a impressão de que os morros estão suspensos.
 
Miragem no deserto.
 
Três dias vendo essa imagem da Patagônia.
 
Em uma parada registramos a foto abaixo. Um dos marcos da Ruta 3, a 2357 quilômetros ao sul de Buenos Aires. É muito chão rodando na mesma estrada. Fizemos algumas paradas rápidas para conversar, relaxar e até ficar sem fazer nada. Não dá pra tirar  direto porque o sono pode pegar na monotonia da paisagem.
 
 
Ruta 3. 2357 ao sul de Buenos Aires.
 
É muita folga. Cadê o fim da reta?
 
Depois de algumas tentativas conseguimos registrar hoje os Guanacos. Quando nos aproximamos eles correm. É necessário ter muito cuidado quando vemos um porque podem avançar na frente da moto. Vimos muitos mortos, atropelados pelos carros. É uma animal muito bonito e elegante.
 
Os Guanacos.
 
Observando os Guanacos.
 
O Aldo e o André, que enontramos no domingo, nos disseram que só conseguiram rodar 300 quilômetros em um dia por conta dos ventos. Durante o dia de ontem e a manhã de hoje ele deu uma trégua que nos deixou animados. Na parte da tarde de hoje fomos apresentados oficialmente aos ventos da Patagônia. Fortes rajadas que hora vinham de um lado, hora de outro nos deixaram preocupados. Quem mais sofreu fui eu. Minha moto tem o mais alto centro de gravidade do grupo e que me deixa em grande desvantagem. As motos andavam inclinadas e para completar, os útimos 200 quilômetros rodados no dia foram debaixo e uma leve chuva. A maior preocupação era quando ultrapassávamos ou cruzavámos com um carro. O medo de ser jogado na pista contrária pelo vento nos fazia baixar a velociade e segurar literalmente a moto na mão. Mas respeitamos a força do vento e ele nos dexou chegar em paz.
A previsão de amanhã é atingir o nosso objetivo e chegar a Ushuaia.
 
 
 
 
 
 
O hotel de hoje em Rio Gallegos.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

14.01.2013 - 13º dia - Puerto Madryn a Caleta Olivia - 535 km

Com a quebra do suporte da proteção de motor e carenagem da minha moto ontem fiquei preocupado para resolver o problema e não atrasar a viagem. Hoje de manhã é que fiquei sabendo que a moto de Wyle perdeu o parafuso do suporte do cavalete central e saímos para resolver o problema.
Tenho minhas crenças e delas não abro mão e hoje mais uma vez vejam só o que aconteceu: Perguntamos onde encontraríamos uma oficina de solda, me informaram uma e quando o senhor olhou disse que não estava com dtempo disponível para fazer o serviço. Talvel melhor assim do que fazer sem qualidade. Encontarmos uma loja de ferragens e paramos para Wyle procurar o parafuso da moto dele e eis que além de comprar o parafuso, ainda encontarmos informações de onde fazer a solda da minha. Informações na mão, quando chegamos o argentino Ivan já nos esperava. Realizou a solda, pintou o suporte e tudo ficou perfeito. Quando perguntamos o valor do serviço ele não cobrou nada. Ivan é motociclista e é a pessoa que organiza o encontro motociclistico da cidade de Puerto Madryn. A ele e aos seus amigos o nosso muito obrigado pela força. Nada é ao acaso.

 
Na oficina de Ivan, o segundo da esquerda, de bermuda.

 
Saímos de Puerto Madryn ás 10 horas e depois de rodar o dia de ontem no deserto da Patagônia não imaginávamos que iríamos rodar o dia de hoje inteiro com o mesmo cenário. Mas, foi diferente. Apesar da mesma paisagem, vegetação rasteira que se perde de vista. Começamos a ver mais detalhes.

 
 O deserto como companheiro.
 
 
 
O Patagõnia se perde no horizonte
 
 
Fiquei encantado com o cheiro do deserto. Não se vê outra paisagem ao longo do dia. observei também que em vários pontos há coletadores de resíduos onde os motoristas depositam seu lixo. A estrada é completamente limpa. Não parece nem de perto com o Brasil.
Hoje começamos a encontrar os Guanacos. Animal arisco que muitas vezes ficam na beira da estrada, Acho que são parentes das Lhamas. Ficam nos olhando quando passamos e temos que ter cuidado pois podem corrrer para a estrada a qualquer momento.
 
O vento hoje deu uma trégua e soprou ao nosso favor. Depois de dois dias de muitas retas, no final do dia encontramos bastante curvas chegando a Comodório Rivaldávia. Cidade rica que tem o petróleo como fonte de sua riqueza.
Rodamos mais 80 quilômetros e chegamos a Caleta Olívia, onde estamos agora. Entre uma cidade e outra uma das mais belas paisagens da viagem. No deserto, uma estrada beirando o mar o tempo todo em muitos lugares subindo montanhas. Gostoso de ver.

 
Comodório Rivaldávia. Bonito de ver.
 
Estrada sendo duplicada.
 
Estamos a dois dias de Ushuaia e no hotel encontramos o Marcelo, de São Paulo, que passa a noite com a gente e está fazendo o caminho de volta. Ele desceu com sua namorada, mas esta voltou ontem de avião para casa. Aqui está escurecendo às dez da noite. A foto abaixo foi tirada às 9 e meia da noite. Amanhã tentaremos chegar a Rio Gallegos.

 
Com o Marcelo, de São Paulo
Cidade de Caleta Olívia, claro às 9 e meia da noite.