segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

27.01.2013 - 26º dia - Firmat a La Cruz - 839 km

Foi uma boa escolha dormir em Firmat. Um hotel muito bom, restaurante com uma excelente comida, um bom vinho e hoje amanhecemos renovados. Havia muita estrada pela frente. E tocamos. Checamos a informação do GPS com algumas informações colhidas com motoristas em postos de gasolina e encontramos o caminho mais curto e tranquilo para atingir o nosso objetivo.

A paisagem continuou com plantações.
 
 
Checando o caminho.

 
Aproveitando a parada para uma foto.
 

Em Santa fè atravessamos o rio em direção a Paraná. Uma beleza atravessar o túnel que passa por baixo do Rio Paraná com 2,4 km de extensão. Uma obra muito bonita. Depois de atravessar o túnel fomos parados pela primeira vez pela polícia na Argentina. Pediram o passaporte de Wyle que ia na frente e ous outros vieram saber de onde estávamos vindo. Quando falamos que era de Ushuaia um me perguntou: "Ushuaia é HERMOSA?". Sim, respondi ao policial encantado com nossa história e que disse possuir uma moto de pequena cilindadra.
Aproveitamos e fizemos fotos com eles.
Logo depois a corrente da minha moto resolveu saltar. É o final da vida útil e está folgando. Nada demais, colocamos no lugar, ajustamos e seguimos caminho. 


Monumento na entrada do túnel.


A corrente saltou da coroa.
 




domingo, 27 de janeiro de 2013

26.01.2013 - 25º dia - Casa de Piedra a Firmat - 940 km

Saímos de Casa de Piedra e nossa vontande era andar. No primeiro abastecimento encontramos um argentino que está viajando de moto com a esposa. Encontramos com eles na quando fomos jantar e nos abordaram e conversaram um pouco. Como ele é da região nos deu umas dicas legais para seguirmos viagem.
No abastecimento notei que a minha moto estava com a corrente folgando e aproveitamos para reapertar pela segunda vez. A corrente está demostrando que precisa ser trocada. Trouxe um jogo de reserva e já estou me preparando para substituir na primeira Yamaha que encontrar.

Com mais um motociclista argentino.
 
 
 
 Ivan pondo a mão na massa.
 
 
Fila em todos os postos.
 
 
Uma coisa que observamos nessa viagem é a diferença econômica que existe dento da Argentina. Muitos carros importados rodam no país, mas há também uma frota de carros muito velha em todos os cantos por ande passamos. Um argentino chegou a nos dizer que não existe mais classe média no país. Só ricos e pobres. Uma pena.
 
 
Esse é o mais popular. Tem em todo lugar.
 
 
 Esse é antigão.
 

Churrascaria aqui é "Parrilla"

sábado, 26 de janeiro de 2013

25.01.2013 - 24º dia - Bariloche a Casa de Piedra - 605 km

O dia de hoje começou com uma notícia esperada. No café da manhã Eugênio nos comunicou que por necessidades do trabalho precisava voltar antes ao Brasil. Homero, com o mesmo problema resolveu acompanhá-lo para que não voltasse só. E assim se foram. Boa viagem no regresso aos amigos. Valeu a companhia de todos esses dias compartilhando os sonhos.
Eu, Wyle e Ivan seguimos nossa jornada, agora somos três, como os três mosqueteiros, um por todos e todos por um.
Deixamos Bariloche e não resistimos em parar para fazer umas fotos de um lugar maravilhoso.

Vejam a cor e transparência da água.
 
 
Imagem fantástica.
 
 
Eu na paisagem.
 
 
Wyle e Ivan na paisagem.
 
 
Ela na paisagem.
 
 
Paramos para ajustar o GPS e parou uma moto com dois motociclistas de Neuquem, O Fabiam e o Sebastiam. Super simpáticos nos pergutaram se precisavá-mos de ajuda e nos deram dicas valiosas. Antes um senhor parou o carro e também conversou com a gente. Pessoal bastante prestativo.
 
 
Fabiam e Sebastiam.
 
Seguimos viagem e paramos em Casa de Pedra onde pernoitaremos. Amanhã seguimos nosso roteiro.
 
 
Nosso hotel de hoje.
 
 
Nosso apartamento.
 
 
A lua saindo na Argentina.
 
 
O sol se pondo na Argentina.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

24.01.2013 - 23º dia - Esquel a Bariloche - 295 km

Saimos de Esquel para fazer o maior trecho de beleza da estrada até o momento, na minha opinião. O caminho até Bariloche é um cartão postal em movimento. Todas as curvas tiradas do deserto foram colocadas aqui. Não há uma reta. A Cordilheira dos Andes em sua magnitude nos acompanhando em todo o percurso. Grandes lagos formados pelo degelo das montanhas, riachos de beleza sem igual, bosques e várias pequenas cidades turísticas. Uma pena não poder parar o tempo todo para tirar fotos. O movimento de carros na estrada aumentou consideralvemente.
Chegamos em Bariloche por volta do meio dia. A primeira impressão não foi muito boa. A cidade cresceu desorganizada. No centro o charme das cidades europeias. O bom mesmo de Bariloche são os arredores da cidade com sua beleza. Vários pontos a serem visitado e admirados. A noite, em pleno verão, doze graus de temperatura com sensação térmica de 8 graus. Imagine no inverno.


No caminho para Bariloche.
 
Mais paisagens.
 
 
Em Bariloche.
 
 
Construção em Bariloche.
 
 
Com amigos.
 
 
Wyle contemplando o lago em Bariloche.
 
Centro de Bariloche.
 
 
Show na rua.
 
 
 

23.01.2013 - 22º dia - Tres Cerros a Esquel - 867 km

Saímos de Tres Cerros com muito frio, vento forte e muito deserto para enfrentar. Na chegada a Comodoro Rivadalvia saímos da ruta 3 e pegamos em direção a Esquel. Continuamos numa região de deserto e logo começamos ver os poços de petróleo e uma grande refinaria. Por muitos quilômetros só o deserto da Patagônia e o vento foram os nossos parceiros.
No final do dia chegamos a Esquel, cidade de 45 mil habitantes, que fica numa região muito bonita entre montanhas e bosques. No inverno, soubemos que turistas praticam esqui por aqui.
O fato interessante do dia aconteceu a noite na hora do jantar. Em Ushuaia conhecemos quatro espanhois que fizeram o passeio no veleiro com agente. No restaurante chegaram dois e nos reconheceram, foi uma alegria. Mais de dois mil quilômetros depois a gente se encontra e um deles dissse: "O mundo é pequeno". Com certeza.
 
Petróleo no deserto da Patagônia;
 
 
Uma paradinha básica.
 
 
Nós na estrada.
 
 
Olha o que o vento faz com as nuvens. Lindo demais.
 
 
Os cinco viajantes.
 
 
Apenas um detalhe.
 
Construção típica da região.
 
 
Em Esquel.
 
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

22.01.2013 - 21º dia - El Calafate a Tres Cerros - 757 km

 
Hoje o dia prometia só estrada e todo por caminhos já percorridos na ida. Saímos com o tempo excelente até que ao subir uma montanha observamos que as nuvens cobriam a parte mais alta. Quando subimos entramos literalmente na nuvem e a coisa pegou. Baixa visibilidade e a temperatura caiu bruscamente. Com a umidade começamos a ficar molhados e o jeito foi colocar a capa de chuva.
 
 
Nas nuvens.
 
 
 
Capa de chuva para não molhar.
 
 
Temos encontrado muitos motociclistas na estrada. Uns cruzamos rodando, outros encontramos em postos de gasolina. são muitos também os tipos de motocileta usadas por eles. Em um abastecimento enccontramos um grupo de argentinos e rodamos juntos até o próximo abastecimento.
 
 
Argentinos de Buenos Aires.

Uma Kawasaki
 
Encontramos um americano que comprou uma moto no Paraguai e está rodando toda a América do Sul. Já fez mais de 22 mil quilômetros. Ele disse que a moto dele e pequenininha, uma 250. Devagar ele tá indo longe. Isso é motocilismo.
 
 
 
 
O americano e sua moto.
 
 
Wyle autografando a moto do americano.
 
Estamos hoje em Tres Cerros. Amanhã seguiremos em direção a Bariloche.

21.01.2013 - 20º dia - El Calafate-Perito Moreno-El Calafate - 164 km


 
O dia hoje estava reservado para conhecer o Glaciar Perito Moreno. Uma geleira fantástica que por muitos anos desejei ver ao vivo. Saímos do nosso hotel e primeiro passamos em um lava jato para agendarmos a lavagem das motos. Acertado que levariámos na parte da tarde, rumamos para o parque que fica a cerca de 80 quilômetros de El Calafate. Durante todo o trajeto um lago muito bonito margeou a esstrada.
Quando chegamos a imagem que nos esperava encheu os olhos de todos. Sem palavras para expressar o eque estavámos vendo. Se em fotos é bonito imaginem vendo tudo aquilo na sua grandeza.
As fotos mostram alguns momentos registrados.
 
Vista do primeiro mirante.
 
 
Registrando a passagem na foto.
 
 
Em mais um local de observação.
 
 
É muito gelo. 


Imagens para guardar em fotos e na memória.
 
 
Belísssimo.
 
Cartão postal.
 
A história do dia ficou por conta de um fato interessante. Quando estavámos para sair do parque Ivan e Eugênio me chamam e dizem que um argentino que estava com eles queria falar comigo. O argentino, em espanhol, me pergunta se era verdade que eu tinha um Fusca. Respondi que sim e ele me perguntou se queria vender pois ele era um colecionador. Eu disse que não tinha interesse em vender meu Fusca. Ele disse que pagava muito bem. Tentava entender o que ele dizia da melhor maneira e no meu portunhol insisti dizendo que não venderia de forma alguma. Ai o argentino me olha e diz em bom português: "Você é um cabra da peste". O argentino era na verdade um brasileiro do Rio que gosta de fusca e conversou com os meus amigos. Eles disseram que eu tinha um e pediram ao brasileiro para fazer uma pegadinha comigo. Eu cai direitinho.
Almoçamos no parque e em seguida fomos para El Calafaate onde lavamos as motos e depois fomos comprar uns "regalos" na cidade
 
 
A Ténéré levando um trato.
 
 
O centro de El Calafate.
 
 
Essa foto foi feita às dez da noite.