Cedo nos despedimos do Marcelo, que seguiu para São Paulo e tomamos nosso rumo em direção ao Sul. No centro da cidade de Caleta Olívia paramos para fazer uma fotos no monumento ao trabalhador do petróleo. Caleta Olívia, juntamente com Comodório Rivaldávia são grandes cidades produtoras de petróleo na Argentina
Monumento ao trabalhador do petróleo.
Durante os últimos três dias tivemos a cosntante presença do deserto da Patagônia ao nosso lado. As imagens se perdem de vista. foram três dias de reflexões dentro do capacete, porque não há nada para ver por mais de mil quilômetros, exceto algumas cidades que encontramos no caminho. Ai é só pensar, pensar e pensar.
No deserto da Patagônia.
Cheguei a pensar que estava vendo coisas. No horizonte começei a ver miragens e numa parada perguntei aos amigos se viam a mesma coisa. Todos disseram que sim e conseguir registrar na foto abaixo. Entre a linha do horizonte e os morros aparece direto uma imagem que parece água. Deixa a impressão de que os morros estão suspensos.
Miragem no deserto.
Três dias vendo essa imagem da Patagônia.
Em uma parada registramos a foto abaixo. Um dos marcos da Ruta 3, a 2357 quilômetros ao sul de Buenos Aires. É muito chão rodando na mesma estrada. Fizemos algumas paradas rápidas para conversar, relaxar e até ficar sem fazer nada. Não dá pra tirar direto porque o sono pode pegar na monotonia da paisagem.
Ruta 3. 2357 ao sul de Buenos Aires.
É muita folga. Cadê o fim da reta?
Depois de algumas tentativas conseguimos registrar hoje os Guanacos. Quando nos aproximamos eles correm. É necessário ter muito cuidado quando vemos um porque podem avançar na frente da moto. Vimos muitos mortos, atropelados pelos carros. É uma animal muito bonito e elegante.
Os Guanacos.
Observando os Guanacos.
O Aldo e o André, que enontramos no domingo, nos disseram que só conseguiram rodar 300 quilômetros em um dia por conta dos ventos. Durante o dia de ontem e a manhã de hoje ele deu uma trégua que nos deixou animados. Na parte da tarde de hoje fomos apresentados oficialmente aos ventos da Patagônia. Fortes rajadas que hora vinham de um lado, hora de outro nos deixaram preocupados. Quem mais sofreu fui eu. Minha moto tem o mais alto centro de gravidade do grupo e que me deixa em grande desvantagem. As motos andavam inclinadas e para completar, os útimos 200 quilômetros rodados no dia foram debaixo e uma leve chuva. A maior preocupação era quando ultrapassávamos ou cruzavámos com um carro. O medo de ser jogado na pista contrária pelo vento nos fazia baixar a velociade e segurar literalmente a moto na mão. Mas respeitamos a força do vento e ele nos dexou chegar em paz.
A previsão de amanhã é atingir o nosso objetivo e chegar a Ushuaia.
O hotel de hoje em Rio Gallegos.
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