quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

19.01.2012 - 16º dia - Itaberaba a Paulo Afonso - 528 km

O dia de hoje foi mais um especial. Era o coroamento da realização de um sonho.
Acordamos e depois do café pegamos mais uma vez a estrada.
Um sentimento estranho tomou conta de cada quilômetro rodado no dia. Uma vontade de acelerar pra chegar mais rápido e o oposto também estava presente na vontade de acelerar menos para que a viagem demorasse mais. Mas, minha sempre amiga prudência falou mais alto e mantive a velocidade recomendada pois a segurança em primeiro lugar.

No último abastecimento da viagem.

Quando estávamos perto da cidade vimos um comboio de motocicletas vindo em nossa direção. Naquele momento não pensamos nada pois foram muitos motociclistas que encontramos na estrada, porém ao nos aproximarmos vimos que eram os nossos amigos do Moto Família Águia Livre que estavam vindo nos recepcionar e aí foi só alegria. A alegria da chegada, do reencontro, do sonho realizado e da missão cumprida.
Nossos amigos nos esperavam com um almoço que se estendeu também para o jantar.



Com os amigos motociclistas.

Uma jornada cumprida e durante todo o percurso imagens e pensamentos que nos marcaram e vão nos acompanhar para sempre. Janaína como companhia desde o início não havia dúvida de que seria muito bom, mas como garupa me surpreendeu pois me preocupava sobretudo com sua resistência de encarar tantos quilômetros na garupa de uma moto, por isso fomos traçando os objetivos devagar, um de cada vez e devagar conseguimos realizar tudo o que programamos.
Quando ainda descíamos em direção ao Sul, um outdor na entrada de Joinville, Santa Catarina, me chamou a atenção pela frase estampada no alto de um morro: "Determinação, coragem e ousadia".
Essa frase nos acompanhou e resume nossa viagem. Outros sonhos já estão plantados e precisaremos de determinação, coragem e ousadia para chegarmos aos nossos objetivos.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

18.01.2012 - 15º dia - Alvorada do Norte a Itaberaba - 923 km

Ontem depois que fomos dormir, acordei de madugada ouvindo a chuva que começava com alguns pequenos trovões. Fiquei naquele dorme não dorme quando de repente um trovão como há muito tempo não ouvia estremeçeu na noite e hoje de manhã soube no café que teve hóspede que pulou da cama do susto.
Acordei muito cedo, tomei banho e fiquei fazendo cera enquanto Janaína acordava. Às sete já estávamos na estrada e alguns quilômetros depois entrávamos na nossa querida Bahia. Vi até uma placa com a frase "Sorria, você está na Bahia" que algum invejoso pixou tirando um pouco do brilho.

Divisa Goiás-Bahia

Hoje o dia foi mais um diferente. Não haviam pontos turísticos a visitar e sim, muita estrada para rodar. Não conhecia esta parte da Bahia e logo depois da divisa entrei rumo a cidade de Correntina. Foram duzentos quilômetros sem nenhuma cidade. Plantações e mais plantações de milho, feijão e soja que se perdiam no horizonte.

Plantação de soja.



Nessa parte do nosso estado as cidade ficam distantes e são muitas retas pelo caminho. Quando pensamos que acabou, vem uma nova pela frente. Mas, tudo bem. Para quem pensa em andar pela Argentina, as retas da Bahia são pontos.


Quem consegue ver o final?


E assim foi por toda a manhã até pararmos em Javi para almoçar. Logo depois do almoço o tempo esquentou bastante. Começou a formar um mormaço e começamos a ficar cansados. Lembrei de Napoleão que dormia quinze minutos antes das batalhas  e paramos debaixo de uma árvore para descansar uns dez minutos. Foi o suficiente para botar a coluna no lugar e seguir viagem.



Um click para documentar.

Quando chegamos na região da Chapada Diamantina, tive vontade de entrar em Lençóis, mas esta viagem será outra e preferi deixar pra depois pois temos que explorar suas grutas, cachoeiras e trilhas com mais tempo. Assim seguimos viagem até pousarmos em Itaberaba onde estamos agora fazendo esta postagem, tomando uma cerveja bem gelada para tirar a poeira da estrada e nos preparando para jantar. Só estou com pena de Janaína que andou de garupa hoje por 923 km. Nossas partes sentantes chegaram doloridas, mas agora está tudo bem.



Fazendo a postagem de hoje.


Hoje recebemos telefonema de Wyle e conversamos também com o presidente do nosso Moto Família Águia Livre, Zerado e com o Jaldo, todos torcendo por nós e esperando para o encontro onde colocaremos a resenha em dia.
Amanhã tem mais estrada.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

17.01.2012 - 14º dia - Itumbiara a Alvorada do Norte - 679 km

A cada dia que pegamos a estrada imaginamos o roteiro e o que vamos encontrar. Antes de sairmos de Paulo Afonso, olhei bastante a previsão do tempo preocupado com as chuvas. Foi aí que o meu amigo Carlos Alberto disse: "Não se preocupe. Com chuva ou sem chuva vai ser muito bom". A partir daí, colocamos a moto na estrada e deixamos de ver qualquer previsão de tempo e tem sido muito bom.
Saímos hoje de Itumbiara com o sol aparecendo entre as nuvens e o dia bonito. Não demorou muito e oitenta quilômetros depois, em Morrinhos, a chuva chegou com vontade. Colocamos as capas e a chuva ficou cada vez mais forte. Diminuímos a velocidade e deu para seguirmos com ela nos acompanhando por quase duzentos quilômetros. Em Goiânia a chuva diminuiu um pouco e deu pra ver a cidade e fazer algumas fotos. Em Anápolis a chuva parou e aproveitamos para almoçar já que gastamos muito tempo para fazer apenas este percurso.


Goiânia - GO

Quando chegamos próximo a divisa do Estado de Goiás com o Distrito Federal o tempo abriu e ficou bem melhor. Uma coisa que chamo a atenção de quem andar por esses lados é o cuidado com a pista de rolagem da direita. Os caminhões pesados deformam bastante o asfalto e quando precisamos andar por ela é necessário muito cuidado para não perder o controle da moto.



Divisa do Estado de Goiás - Distrito Federal


Chegamos a Brasília, onde só conhecia de cima, de avião, e agora temos uma impressão totalmente diferente da cidade. A terra vermelha desta parte do Brasil deixa as cidades com cara de sujeira, pois fica tudo marrom e Brasília nas fotos é bem mais bonita. A cidade poderia ser mais cuidada. Em quase todas as avenidas por onde passamos o asfalto está com problema.


Catedral de Brasília

Congresso Nacional

Palácio do Planalto



Esplanada dos Ministérios.


Na Alameda dos Estados a nossa bandeira ao lado da Brasileira.


Depois de Brasília seguimos em direção a nossa Bahia. Vamos dormir hoje em uma cidade chamada Alvorada do Norte, próxima da divisa com o nosso estado onde é bem presente a vegetação de cerrado. Amanhã cedo seguimos viagem. Cada dia um lugar, novas paisagens, novas aventuras e novas histórias.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

16.01.2012 - 13º dia - Itumbiara - 4 km

Hoje foi o primeiro dia sem estrada da viagem. Acordamos cedo, fui até a concessionária Zuzuki da cidade trocar o filtro e o óleo da moto e me surpreendi quando me disseram que utilizariam outro tipo de óleo. Falei que desde a primeira troca utilizo o especificado no manual e eles disseram que a Suzuki mudou e foram ver o manual de uma Boulevard zero que eles tem na loja para me mostrar. Quando abrimos na página ficaram sem graça pois não havia mudança. Me mostraram uma circular com mais uma parceria e saí para comprar o óleo em outro lugar resolvendo o problema.

A M800 recebendo os devidos cuidados.

Simone e Janaína aprendendo mecânica.

A Boulevard M800R 2012.

Após os cuidados com a moto voltamos para a casa de Simone e dei uma lavada para tirar um pouco da sujeira das chuvas dos últimos dias e a moto ficou bem melhor.

A M800 depois de um banho.

A tarde saímos para conhecer Itumbiara, a primeira cidade que conhecemos em Goiás. É uma cidade bem maior do que a nossa Paulo Afonso. Parece muito, pois tem a Usina de Furnas e a cidade tem as mesmas características. Clube de Furnas, acampamento com ótimas casas que hoje também foram vendidas aos funcionários e uma coisa que sinto falta em nossa cidade: Uma orla bem atraente no Rio Paranaíba.


Simone e Janaína.

Um passeio no fim da tarde.

Amanhã seguimos nosso caminho em direção a Goiânia e Brasília e assim que tivermos oportunidade atualizaremos o blog.







15.01.2012 - 12º dia - Franca a Itumbiara - 403 km

Ontem a noite choveu forte em Franca e o dia amanhceu frio. Nos despedimos de minha irmã Selma e minha sobrinha Suelen e nos dirigimos até Itumbiara, no estado de Goiás.

Suelen, Sandro, Janaína e Selma (Todos com frio)

As estradas de São Paulo são um capítulo a parte. Estradas muito bem cuidadas, a maioria duplicada e moto não paga pedágio na maioria delas.
Quando entramos no estado de Minas Gerais a diferença é gritante. O mato toma conta do acostamento, remendos mal feitos e deformações provocadas pelos caminhões que requerem mais um pouco de atenção.
Por volta de uma da tarde entramos no Estado de Goiás, na cidade de Itumbiara onde minha sobrinha Simone me esperava com seu pai Sidney e família. Como não iríamos mais pilotar no dia de hoje, foi hora de refrescar com uma gelada e um churrasco durante toda a tarde, sem faltar um gostoso banho de piscina.

Reunião com os amigos.

Resfrecando sem pressa.

Festa o dia todo.

A noite, chegou um casal amigo da família, Brito e Erlan. Durante o tempo que ficaram conosco não paramos de rir um só instante. Pessoas de um alto astral fora de série. Ele é aposentado e trabalha hoje com pirografia, um trabalho artístico muito bonito, visite o site www.britopirografias.com.br para conhecer o seu trabalho. O Brito é sobrinho do cantor Silvio Brito, aquele do "pare o mundo que eu quero descer..."

Sidney, Brito Sandro e Janaína.

Amanhã ficamos por aqui pois vamos fazer troca de óleo da moto e quarta-feira seguimos viagem.

14.01.2012 - 11º dia - São Paulo a Franca - 522 km

Hoje acordamos e como imaginávamos um percurso pequeno até Franca, optamos por sair um pouco mais tarde, depois das dez da manhã. Antes de sair lembrei do Marcos e da Josi, aqueles novos amigos que conhecemos em Ubatuba e nos convidaram para passar em Araraquara para irmos até Bueno de Andrade e comer as famosas coxinhas. Como sabíamos apenas o e-mail do Marcos, mandei o número do meu celular e pedi para me passar uma mensagem com o telefone dele.
Saímos de São Paulo do jeito que entramos, tranquilos pois o trânsito não nos apresentou problemas.

Com meu irmão Sérgio em São Paulo.

A ponte estaiada na marginal Pinheiros.

Pegamos a Rodovia Bandeirantes com trânsito intenso até Campinas onde paramos para abastecer. Daí em diante um vento forte nos acompanhou durante boa parte da viagem. A moto começou a andar de lado e as pancadas ficavam cada vez mais fortes quando ao nosso lado um carro emparelhou e o motorista tentava falar com a gente. Diminui a velocidade e ele disse que o vento estava balançando o seu carro e que a nossa moto estava andando totalmente inclinada. A noite soube através do meu irmão que o vento derrubou muitas árvores e causou alguns estragos em São Paulo. Assim seguimos viagem, pegamos a Rodovia Washington Luis e paramos em São Carlos para abastecer e ver o celular. Havia umas cinco ligações perdidas do Marcos e quando tentamos ligar o telefone tocou mais uma vez, era ele dizendo que estaria nos esperando na entrada de Araraquara.
Depois de nos encontrarmos fomos até sua casa nos juntar a sua esposa Josi e a um casal amigo seu, Fernando e Geórgia, para irmosa até Bueno de Andrade.
Não dá para explicar em texto os momentos que vivemos. O Marcos e a Josi são daquelas pessoas que quando conhecemos sabemos que é amizade pra toda vida e os seus amigos também são super simpáticos. É uma pena morarmos tão distantes e não podermos nos ver com frequência.
Em Bueno de Andrade, saboreamos as deliciosas coxinhas que recomendamos a quem tiver a oportunidade de ir. São as melhores que já provamos.

Fernando, Geórgia, Marcos, Josi, Janaína e Sandro.


As coxinhas de Bueno.

Nos despedimos dos amigos e nos dirigimos a Franca onde chegamos no início da noite e fomos recebidos no apartamento da minha sobrinha Suelen com um delicioso churrasco. O papo rolou até a meia noite quando nos recolhemos.


sábado, 14 de janeiro de 2012

13.01.2012 - 10° dia - Papanduva a São Paulo - 645 km

Hoje esperávamos acordar cedo para seguir rumo ao interior de São Paulo, mas como achamos a melhor cama da viagem, até agora, dormimos mais um pouco e só saímos às oito e meia.
O dia parecia ser só de estrada e combinamos avançar o mais que pudéssemos. Logo cedo passamos por Curitiba. Parecia que ia ser um dia paradão porque pela primeira vez realizaríamos um trecho da viagem utilizando o mesmo caminho da ida. Parecia, porque logo depois de Curitiba vimos o portal da Estrada da Graciosa, um dos principais destinos turísticos  do Paraná e decidimos parar para fotografar. Feitas as fotos olhamos um para o outro e eu disse: Vamos entrar?
No começo pensei em fazer um pouquinho do caminho para ter uma ideia de como era, mas fomos avançando e ficando deslumbrados com a beleza da estrada.

Portal da Estrada e Serra da Graciosa

Vinte quilômetros de descida...

...em imagens deslumbrantes.


Trinta e cinco quilômetros depois de descer a serra entramos em Morretes. Uma cidade agradável com um centro histórico muito bonito a beira de um rio.

Morretes - PR

Depois de visitarmos a cidade resolvemos almoçar ali mesmo. No restaurante encontramos um casal de Foz do Iguaçu. O Kleyton olhou pra mim e disse: "Um dia vou fazer o que você está fazendo. Uma longa viagem de moto". Daí pra frente conversamos bastante com ele, a esposa e rimos muito com o Lucas, o garotinho sapeca, filho do casal.

Depois do almoço subimos a serra e dessa vez paramos no mirante de onde se ver Paranaguá e o mar. Lá encontramos três motociclistas: Ricardo de Ponta Grossa, Vitor e Michele, de Guarapuava e juntou-se a nós o curitibano Eugênio, que mora na França e está de férias no Brasil. Depois de conversarmos e fazermos fotos os motociclistas seguiram pelo litoral rumo a São Paulo.

Ao fundo Paranaguá e o mar.

Vitor, Sandro, Janaína, Michele, Eugênio e Ricardo

Depois do passeio seguimos em direção a São Paulo e num abastecimento decidimos ir para a capital visitar meu irmão Sérgio, na casa de quem estamos agora depois de mais um dia tranquilo. Amanhã traçamos novo roteiro.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

12.01.2012 - 9° dia - Florianópolis a Papanduva - 612 km

Antes de iniciar a viagem traçamos alguns objetivos. Sem rigidez, pois não seria interessante se estressar. Não sabíamos as dificuldades que encontraríamos na viagem. Se as chuvas que caem no sudeste deixariam que prosseguíssemos rumo ao nosso objetivo e por isso havia sempre um plano alternativo. Cumprimos a primeira etapa que era conhecer a rodovia Rio-Santos e avançamos. Novo destino: Curitiba. Atingimos. Avançamos mais e conhecemos o Vale Europeu e Florianópolis e partimos para a realização do grande sonho da viagem. Aquele que estava guardado na mente sendo construído a cada quilômetro que rodávamos. Hoje a nossa viagem seria para um dos destinos mais procurados pelos motociclistas brasileiros: Conhecer a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina, próximo a divisa com o Rio Grande do Sul.

O dia amanheceu bonito com céu aberto. Na noite anterior buscamos algumas informações e nos disseram que o melhor caminho seria descendo pala BR 101 em direção a cidade de Tubarão, porém os trabalhos de duplicação da mesma poderiam ser incovenientes. Hoje de manhã, o gerente do hotel nos disse que seria melhor pegarmos a rodovia em direção a cidade de Lages e voltar por São Joaquim para fazer o trajeto descendo a serra e foi isso que fizemos.
Pouco depois da saída de Florianópolis em direção ao interior começamos a subir a serra catarinense com seus visuais deslumbrantes. Antes de chegar a Lages tomamos um atalho por Urubici que diminuiu o caminho e nos trouxe paisagens belíssimas.


Entrada da serra.

Urubici - SC

Cachoeiras de tirar o folego.

Ao meio dia chegamos no principal mirante da Serra do Rio do Rastro. Ficamos de olhos cheios de tanta beleza. Lá estava ela, e a estrada parecendo uma serpente contornando a serra.
Depois de tanto tempo sonhando, estavámos ali, prontos para desfrutar da sua descida com suas curvas.
Um motociclista gaúcho de Santa Maria chamado Alberto Olivier, pilotando uma Midnight desceu na nossa frente e no meio da descida um susto. Sua moto ficou sem o freio traseiro. Paramos e verificamos que foi provocado por superaquecimento das pastilhas. Depois de um tempinho parados o freio voltou a funcionar e ele desceu usando mais o freio motor.



Estrada da Serra do Rio do Rastro.

Uma imagem para guardar.
Estivemos lá.

Muitos motociclistas realizando o feito.

A alegria do objetivo alcançado.

Depois que descemos, nos despedimos do Alberto que seguiu viagem, almoçamos na cidade de Lauro Muller que fica no pé da serra e em seguida nos preparamos para subir, pois o nosso destino seria a cidade de São Joaquim. Uma pena não ter neve esta época do ano. Mas o boneco está no portal da cidade. Em seguida passamos por Lages.

São Joaquim - SC


Lages - SC



Hoje pernoitamos em Papanduva-SC para amanhã seguirmos para o interior de São Paulo para mais uma etapa da nossa viagem.




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

11.01.2012 - 8º dia - Curitiba a Florianópolis - 434 km

Hoje o dia começou diferente. Acostumados a acordar e pegar a estrada, hoje levantamos e fomos procurar a concessionária Suzuki para trocar o óleo da moto. Quando encontramos vimos que no local só funcionava o show-room que só abriria às nove horas quando saberíamos onde ficava a assistência técnica. Como o óleo utilizado e recomendado pelo fabricante é o Lubrax, procuramos um posto Petrobrás para realizar a troca. Liguei para Gil, o mecânico da minha moto e ele me confirmou que deveria utilizar realmente este oléo. Foi quando veio uma grande surpresa. Quando o mecânico viu a placa da moto perguntou se erámos de Paulo Afonso. Ao afirmar ele disse que o rapaz do posto que nos atendeu quando chegamos é da nossa cidade. Ai foi uma festa.

Zenailton. Conhecido como "Loucura"

Óleo trocado, pegamos a BR-101 em direção a Florianópolis. Confesso que hoje o bicho pegou no trânsito na saída de Curitiba. Tráfego intenso e os caminhões correm sem respeitar a sinalização de velocidade. Mas passamos bem, graças a Deus. Pensei em seguir direto para Floripa, mas em Joinvile resolvi entrar na direção de Jaguará do Sul para que Janaína pudesse conhecer o Vale Europeu. Quando conheci há dois anos gostei muito e é mais uma promessa que pago pra ela. Acho que já estou no saldo positivo.
Na entrada de Pomerode, vindo de Jaguará do Sul, almoçamos no Restaurante Glatz & Filhos, onde o Sr. Elmo Glatz nos recebeu super bem com sua família. Recomendamos a quem passar por lá. Com um detalhe: o sr Elmo é motociclista. Tem uma Kawasaki e uma Shadow.

Jaguará do Sul - SC

Sr. Elmo com esposa filha e neto com a gente.

Pomerode - SC

Blumenau - SC

Vila Germânica - Palco da Oktuberfest.

Prefeitura de Blumenau - SC

Depois de conhecer o Vale Europeu, seguimos viagem rumo a Itajaí e Balneário Camburiú onde entramos, visitamos rapidamente, mas não deu pra ficar muito tempo pois estava muito quente e a cidade estava lotada de turistas. Parecia uma cidade argentina de tanto carro de hermanos nas ruas. Depois de visitar Balneário seguimos para Florianópolis onde rodamos o restante da tarde até o começo da noite conhecendo a cidade. Principalmente a parte da Ilha. Mais uma vez muito trânsito e os "motoqueiros" são mais loucos que os de São Paulo. Em Sampa eles são malucos mas utilizam um corredor específico entre os carros. Em Florianópolis eles fazem zig-zag e é preciso ter muita atençao para não atingir e nem ser atingido por um.

Chegando em Florianópolis - SC

Ponte Hercílio Luz - Florianópolis - SC

Ponte que liga a Ilha ao Continente.

Por hoje é só. São muitas imagens registradas na câmera e infinitas na memória durante todos essses dias. Algumas colocamos aqui.
Amanhã continuamos nosso passeio conhecendo outras paisagens.

Mas antes de ir dormir, vou contar uma coisa engraçada: Quando chegamos em Curitiba, guardamos a moto no hotel por volta de uma da tarde, fomos fazer o passeio e só hoje de manhã é que voltei a pilotar. Foi o maior tempo que ficamos longe dela na viagem. Não é que eu estava morrendo de saudades? Parecia que fazia muito tempo que não andava de moto.
É meu amigo Wyle! O vírus é contagioso e depois que pega não quer mais ir embora.
Boa noite que vamos dormir. Até amanhã ou até quando tiver internet disponível.