Hoje o rítmo foi menos rodado e mais visitado. Como fomos dormir tarde, acordamos mais de sete horas com um dia muito bonito. A pousada é uma graça. Quando percebemos estávamos dentro da cozinha. Eu comia frutas ali mesmo enquanto a dona preparava o restante do café e o Alexandre, outro hóspede, já cozinhava desde cedo. Parece aquelas casas de muita gente. A impressão é de que já nos conhecíamos há anos. Depois do café aproveitei para tirar um pouco da sujeira da moto na pousada mesmo e em seguida partimos para conhecer Búzios.
Na foto acima, na hora da despedida, Souvenir, a dona da Pousada Nosso Lar, seu irmão Marcos e o Alexandre, o hóspede mestre cuca. Novos amigos que fizemos pelo caminho.
Na saída para Búzios pegamos o trânsito um pouco lento, afinal em um sábado do mês de Janeiro não se poderia esperar outra coisa. Na entrada de Buzios o movimento estava ainda maior. Mas valeu a pena conhecer. Pra todo lado que se olha se respira o clima de praia.
Na Rua das Pedras em Búzios.
Janaína queria continuar de navio, mas a convenci que de moto era melhor.
Depois de conhecer Búzios seguimos para Cabo Frio e já estava bem quente quando aproveitamos para almoçar e depois conhecer as praias e a cidade. Impressionante o tamanho das cidades praieiras do litoral norte fluminense. São cidades grandes com uma boa infraestrutura.
Uma das praias de Cabo Frio.
Que tal um quintal desses?
São Pedro da Aldeia foi a terceira cidade a conhecer hoje. Lá visitamos a Casa da Flor, construída durante mais de sessenta anos por Gabriel dos Santos, hoje comparado ao arquiteto Catalão Antoni Placid Gaudi. Aquela casa que aparece sempre na televisão.
Casa da Flor.
Após visitarmos São Pedro da Aldeia seguimos para o Rio de Janeiro com a intenção de atravessar a ponte e pousar em uma cidade próxima.
Ontem nos sentimos enganados ao pagar dois pedágios. Um antes e outro depois da cidade de Campos, ambos de R$ 1,40, numa estrada que não recebeu nenhuma benfeitoria para isso. Asfalto irregular e todos outros defeitos que vi a cinco anos atrás. Mas, se ontem não gostamos, hoje foi bem pior, pois pagamos um pedágio de R$ 7,85 e outro de R$ 1,40 para rodar pouco mais de 120 quilômetros entre São Pedro da Aldeia e Rio de Janeiro. São os absurdos do Brasil. Pelo menos a estrada de hoje era duplicada e em boas condições.
Tive muito medo quando me aproximei do Rio pela quantidade de pipas que vi serem empinadas na região de São Gonçalo, próximas da pista. Não eram menos que cem e o cerol é uma ameaça a qualquer um.
Entrar na ponte Rio-Niterói pilotando uma moto foi algo emocionante para mim. Quando vi o Cristo, o Pão de Açúcar e a Baía da Guanabara não pensei duas vezes e ao invés de seguir a Av. Brasil rumo a Angra, tomei o rumo da cidade e mais uma vez fui curtir essa que também acho uma cidade maravilhosa.
O Moto Família Águia Livre deixando marcas pelo caminho.
Entrando no Rio.
"No Corcovado o Redentor".
Com o Pão de Açúcar ao fundo.
"Um chope pra distrair"
Neto, amanhã tem mais. Logo cedo pegaremos a Rio-Santos. Os amigos estão sempre sendo lembrados por onde passamos.
Ahhhh...Tô aqui lendo e chorando...que saudade, a hora que li...Cristo Redentor...não me contive...lembrei qndo desci a primeira vez de avião aí no Rio e vi o Cristo...que paz de espírito neh????...anciosa pelo post de amanhã...rsrsrsrs...APROVEITEMMM!!
ResponderExcluirBJUS
Muito legal Sandro. Dá uma inveja boa dessa sensação de liberdade e de ver essa natureza estonteante.
ResponderExcluirSandrão pé na estrada, Nessa tocada parece que a meta será atingida que é chegar a Santa Catarina, porém a meta mais importante já foi batida que é a felicidade e o prazer pelo feito, Um grande abraço do seu amigo carlos
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