domingo, 20 de janeiro de 2013

19.01.2013 - 18º dia - Ushuaia a Rio Gallegos - 605 km

Hoje vamos falar do café da manhã da Argentina. Não tem nada a ver com o café da manhã dos hoteis brasileiros. Eles servem café com leite, alguma torradas, um pão adoçicado que chamam de média luna, um tablet de margarina e outro de geléia. E só. Aqui praticamente não há frutas como mamão, banana e outrar frutas tropicais como no
nosso país.
Meu café da manhã em Ushuaia.

 
Depois de sair de Ushuaia, paramos par conhecer o Lago Escondido. Fica alguns quilômetros antes de Ushuaia e é muito bonito. Imagens de cartão postal.
 

No lago escondido.
 
 
Lago escondido.
 
Na estrada.
 
 
 
O dia hoje foi meio puxado. Havia quatro aduanas, trecho de rípio e um desafio a ser vencido. O rípio foi com certeza uma as principais preocupações do grupo. Bobeou está no chão. Hoje, não sei porque, estava pior do que na ida. Muito fofo, as pedras muito soltas o que fez com que a pilotagem fosse muito difícil. Na minha opinião foram os piores 120 quilômetros da viagem até agora. Mas, chegamos bem.

 
Aduana argentina.
 
Na aduana chilena.
 
Eu, Juan carlos e Wyle.
 
No cruzamento do estreito de magalhães cruzamos com um argentino descompromissado que resolveu nos acompanhar. Após andar alguns quilômetros, observei que o Juan Carlos ficava em pé e emparelhava com Ivan. Temos o costume de após longos períodos pilotando, diminuir a velocidade e ficar um pouco em pé na moto para aliviar as "partes sentantes", mas o Juan fazia isso a mais de 100 quilômetos por hora. Resumindo, ele estava tentando verificar se Ivan tinha gasolina. Quando paramos na aduana ele disse em espanhol: "Tens gasolina, a minha está acabando" e pediu para seguir com a gente caso precisasse de ajuda. O cara é uma figura. Seguimos juntos até Rio Gallegos e a gasolina do argentino deu pra chegar. No abastecimento ninguém entendeu nada, o tanque que é para 23 litros pegou 25. Amanhã. abastecidos, seguimos para El Calafate.

Um comentário:

  1. Precisamos aprender essa "mandinga". Assim conseguiriamos romper a rodovia Fantasma sem ter que levar gasolina "às costas".

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